Crédito para empresas cresce 0,6% no estado

Mercado de crédito

Em maio, a evolução do mercado de crédito do Espírito Santo teve um movimento similar ao do mercado nacional. O montante de crédito no Espírito Santo ficou em R$ 50,2 bilhões no mês, crescimento de 0,7% em relação a abril e alta de 5,5% em 12 meses, puxado pelo aumento do crédito às famílias. O crédito a empresas também cresceu nas mesmas bases de comparação, 0,6% e 3,3% respectivamente.

Em relação ao mercado de crédito brasileiro, o saldo total de maio alcançou R$ 3,3 trilhões, aumento de 0,6% em relação a abril. O saldo das operações de crédito com as famílias totalizou um volume de R$ 1,9 trilhão, crescimento de 0,9% no mês, enquanto o crédito para as empresas manteve-se praticamente estável (0,1%), ficando em R$ 1,4 trilhão.

Inadimplência

No Espírito Santo, a taxa de inadimplência cresceu 0,2 p.p., advindo do aumento da inadimplência das pessoas jurídicas, que teve alta de 0,7 p.p. na passagem de abril para maio. Por outro lado, a taxa de inadimplência das operações de crédito com as famílias segue com relativa estabilidade.

A taxa de inadimplência nacional ficou estável em maio, na comparação com o mês imediatamente anterior. Em geral, observou-se estabilidade nas atuais taxas de inadimplência das carteiras de crédito por tipo de tomador (empresas e famílias) e por segmento de crédito, mesmo movimento registrado pelas taxas médias de juros da economia.

Taxa de juros

Em relação ao principal indicador do custo de crédito, a taxa de juros média da economia ficou em 25,2% a.a., redução de -0,1 p.p. em relação a abril. Destaque para a queda na taxa de juros para operações de crédito com recursos livres, que diminuiu -0,4 p.p. na mesma base comparativa.

Na última semana de julho, o Copom anunciou a redução da taxa Selic de 6,5% para 6,00% a.a. Este novo ciclo de flexibilização monetária pode ter algum impacto sobre o consumo das famílias e sobre as necessidades de financiamento produtivo, e, portanto, sobre o mercado de crédito.

Para mais informações sobre o mercado de crédito e a redução da taxa Selic, veja o Boletim Econômico Capixaba.

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Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Alirio Aguilar

Graduado em economia e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Atua como Analista Pleno na Gerência de Estudos Econômicos, com foco em conjuntura econômica, crédito e temáticas relacionadas com a indústria.