Espírito Santo registra redução de 1.152 postos formais em junho de 2019

Em 25 de julho de 2019 a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), referente a movimentação do mercado de trabalho formal no mês de junho de 2019.

Espírito Santo

Se para o Espírito Santo o resultado da movimentação do mercado de trabalho formal de maio o colocou na segunda posição entre os estados com maior criação de postos formais (+9.384), o resultado negativo do saldo entre admitidos e desligados de junho (-1.152) o colocou na segunda posição entre as unidades da federação que mais reduziram postos no mês. Este contraste é resultado da sazonalidade relacionada à movimentação do mercado de trabalho formal na agropecuária, puxado principalmente pelo nível de emprego na colheita do café. Com o arrefecimento destas contratações, o setor agropecuário reduziu em 3.597 as ocupações formais do setor. Das vagas fechadas no setor em junho, 42% dos desligados eram trabalhador da cultura do café. 

A indústria de transformação também registrou redução de postos formais em junho (-275), com maior queda puxada pelas atividades da indústria mecânica (-728). Já o setor de serviços respondeu pela maior quantidade de ocupações formais criadas no mês (+2.055) com destaque para os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação que juntos registraram criação de 1.324 vagas celetistas.

Mesmo com saldo de postos formais negativo, tipicamente verificado para junho, o estado apresentou uma redução menor de postos formais que a observada para o mesmo mês nos cincos anos anteriores. Com isso, de janeiro a junho de 2019 o mercado de trabalho formal capixaba acumulou a criação de 18.458 postos formais, crescimento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Brasil

O Brasil registrou a criação de 48.436 postos formais em junho de 2019. Entre os setores, serviços e agropecuária apresentaram a maior quantidade de criação de novas vagas, respectivamente 23.020 e 22.702. A maior redução de vagas foi verificada para indústria de transformação (-10.988), puxada principalmente pelas atividades de calçados (-3.850), têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (-2.569) e de material de transporte (-2.163). O comércio foi o segundo setor que mais reduziu postos (-3.007).

Até o mês de junho o país registrou a criação de 408.500 vagas celetistas, um crescimento de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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    O leitor interessado em uma análise setorizada também encontrará no painel abaixo todas essas informações segmentadas por setor de atividade econômica e por ocupações.

Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.