No ES, taxa de desocupação em 10,3% se manteve estável no 4º trimestre de 2019

Desocupação

O Espírito Santo fechou o último trimestre de 2019 com uma taxa de desocupação de 10,3%, apresentando estabilidade na comparação com o mesmo trimestre de 2018. No estado foram cerca de 222 mil pessoas desocupadas no 4º trimestre do ano. 

Da população desocupada, 47% estava a procura de emprego há menos de 1 ano e 20% buscava uma colocação no mercado de trabalho há 2 anos ou mais. Em 2018, a população desempregada nesta situação era um pouco maior, de 22%.

Sobre a população que desistiu de procurar trabalho, dito desalentada, houve redução de 5% das pessoas nesta situação, na comparação com o mesmo período de 2018. No Espírito Santo foram 34 mil pessoas desalentadas no último trimestre de 2019.

Enquanto a desocupação no Espírito Santo foi de 10,3%, no Brasil a taxa foi um pouco maior, de 11%. O estado capixaba foi o 11º com menor taxa de desocupação entre os estados. Santa Catarina apresentou a menor taxa (5,3%) e Bahia a maior (16,4%).

Ocupação

No estado, 58,8% da população em idade de trabalhar estava ocupada no último trimestre de 2019. Este percentual foi maior que o registrado para o Brasil (55,1%). Destes, a maioria estava ocupada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (19%), na agricultura, pecuária e pesca (14%), na indústria (12%) e na educação, saúde e serviços sociais (11%).

Na análise por posição na ocupação, na comparação do último trimestre de 2019 com o último trimestre de 2018, houve crescimento de 12,5% dos ocupados no setor público, puxado pelo aumento das contratações sem carteira (48,4%). Seguido pelo aumento de 13,5% no total de ocupados por conta própria com CNPJ.

Do total de ocupados no estado, a maioria estava empregada com carteira de trabalho assinada (35,8%), era trabalhador por conta própria (25,3%) ou empregado sem carteira de trabalho assinada (16,9%). Cenário semelhante ao do país, de respectivos 36,9%, 26,0% e 15,2%.

Rendimento

No Espírito Santo, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 2.190 no 4º trimestre de 2019, mantendo-se estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o Brasil o rendimento médio também foi estável estando em R$ 2.340 no último trimestre do ano.

Em março será publicada a Nota Conjuntural da Pnad-C com mais informações sobre o mercado de trabalho formal e informal do estado para o ano de 2019.

Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.