No ES, taxa de desocupação registra 10,6% no 3º trimestre de 2019

Desocupação

Cerca de 228 mil capixabas estavam à procura de trabalho no 3º trimestre do ano, uma taxa de desocupação de 10,6%. O Espírito Santo ficou com a nona posição entre os estados com menor valor para o indicador. Santa Catarina aparece na primeira posição (5,8%) e Bahia é o estado com a maior taxa (16,8%). Além da população sem ocupação, 35 mil capixabas desistiram de procurar emprego no 3º trimestre do ano, número 8,1% superior ao verificado no trimestre imediatamente anterior.

Para o Brasil a taxa de desocupação foi de 11,8%, estando sem ocupação uma população de aproximadamente 12,5 milhões de pessoas. Foram 2% de pessoas a menos desocupadas na comparação com o 2º trimestre do ano. 

Ocupação e informalidade

No Espírito Santo, o número de ocupados subiu 2,9% em relação ao mesmo trimestre de 2018. Houve aumento principalmente dos ocupados por conta própria com CNPJ (25,9%), este grupo equivale a 24% dos ocupados nesta posição. O total da população ocupada por conta própria (com e sem CNPJ) aumentou em 10%. 

A informalidade subiu 3,4% na comparação com igual trimestre de 2018, estando 47% da população ocupada sem carteira de trabalho assinada, por conta própria  ou em trabalho familiar. Ao retirar do cálculo os ocupados por conta própria com CNPJ, este valor fica em 40%. Valores semelhantes aos estimados para o Brasil, de respectivos 46% e 41%.

 

Em 19 de novembro de 2019 o IBGE divulgou informações do mercado de trabalho referentes ao 3º trimestre de 2019. No estado, a taxa de desocupação foi de 10,6%. Apesar da redução de 0,4 p.p. em relação ao trimestre imediatamente anterior e 0,7 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2018, a taxa é considerada estatisticamente estável em ambas bases de comparação.

Rendimento médio real

Os maiores rendimentos médios mensais para o Espírito Santo foram verificados para empregadores com CNPJ (R$ 5.325,45), ocupados no setor púbico com carteira assinada (R$ 5.058,90) e militar e funcionário público estatutário (R$ 4.254,29). Ocupados no setor público com carteira tiveram o maior crescimento real salarial (38,7%) na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Trabalhadores domésticos aparecem com os menores rendimentos registrados. 


Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.