Taxa de informalidade no ES foi de 41,5% no 1º trimestre de 2020

No primeiro trimestre do ano, 88,9% da força de trabalho capixaba estava ocupada e 11,1% estava à procura de emprego. No trimestre, o estado registrou a oitava menor taxa de desocupação entre as unidades da federação, com taxa inferior à registrada para o Brasil no período (12,2%).

Dos 1,9 milhão de pessoas ocupadas no Espírito Santo, no 1º trimestre de 2020, aproximadamente 788 mil (41,5%) estavam ocupadas no mercado de trabalho informal. Este percentual é maior do que o registrado para o Brasil (39,9%), apesar da redução de 0,9 p.p. da taxa de informalidade, na comparação com o mesmo período de 2019.

Entre as unidades da federação, as maiores taxas de informalidade foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e no Distrito Federal (29,8%).

Os setores com maior participação de mão de obra informal, no 1º trimestre de 2020, foram Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (88,4%); Serviços domésticos (74,5%); Construção (67,4%) e Outros serviços (56,4%).

As atividades de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foram as que mais concentraram parcela de seus ocupados na informalidade (31,0%). A indústria geral foi o sexto setor com menor percentual de informais no 1º trimestre de 2020 (6,9%). Dos ocupados no setor, apenas 25,9% não possuíam formalização no 1º trimestre do ano

Remuneração

No 1º trimestre de 2020, o rendimento habitualmente recebido no trabalho principal por todos os ocupados no Espírito Santo foi de R$ 2.132,78, estando abaixo da média nacional (R$ 2.323,02).

As menores médias salariais no estado foram registradas para aqueles que estavam no mercado de trabalho informal, como os trabalhadores domésticos sem carteira (R$ 751,19), empregados no setor privado sem carteira (R$ 1.303,76) e os ocupados por conta própria sem CNPJ (R$ 1.398,82). Está entre os informais o salário com maior perda real no período, o do empregador sem CNPJ, que reduziu em 29,3%.

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Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria

Suiani Febroni

Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Foi analista de pesquisas e ciências de dados na Oppen Social. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.