ES cria 17.455 postos de trabalho formais em 2018
O saldo líquido de empregos formais acumulado no ano (últimos 12 meses) no Espírito Santo foi positivo, com a criação de 17.455 postos de trabalho formais. O estoque de empregados celetistas ficou em 720.614 trabalhadores. Deste total, 45% estão no setor de serviços, seguido pelo comércio (26%) e indústria de transformação (16%). Os demais setores em conjunto concentraram 14% dos postos formais. O desempenho do setor de serviços levou a um saldo positivo de empregos celetistas (+8.965), seguido pela indústria (+4.370) e pelo setor de comércio (+3.628).
Em 2018, o Espírito Santo alcançou a 10ª posição no ranking nacional de geração de empregos (+17.455). São Paulo segue liderando o ranking com um saldo líquido de 146.596 postos de trabalho no ano. Mato Grosso do Sul, Acre, Roraima e Alagoas foram os estados que apresentaram as maiores perdas líquidas de postos de trabalho, respectivamente, -3.104, -961, -397, -157. Quanto a variação do estoque em relação ao acumulado do ano anterior, o Espírito Santo apresentou a 3ª maior variação (+2,48%), ficando atrás do Mato Grosso (4,07%) e Amapá (3,48%).
Em 2018, as microempresas foram responsáveis pelo maior saldo positivo dos postos de emprego, seja no setor de serviços (+8.392), comércio (+5.447), construção civil (+2.442) ou indústria de transformação (+1.044). Vale lembrar que as microempresas representam 93% do total de empresas do ES.
O salário médio dos admitidos no ES, em 2018, foi de R$1.362,19. O setor extrativo mineral apresentou o maior salário médio de admitidos em 2018 (R$ 1.757,62), seguido de administração pública (R$1.651,00) e da construção civil (R$1.592.56). Abaixo da média verificada para o total dos setores está o setor de agropecuária, extrativo vegetal, caça e pesca (R$ 928,69) e o setor de comércio (R$1.223,88).
06 Fev
notas conjunturais | caged-es (dez/2018) |
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Sobre o(a) editor(a) e outras publicações de sua autoria
Suiani Febroni
Economista graduada na UFES e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp. Possui experiência em manipulação e análise de dados e indicadores, análises quantitativas e em temas relacionados à atividade econômica, mercado de trabalho e educação.